domingo, 29 de setembro de 2013

ALFACE

 

 
DESCRIÇÃO:
 
Planta herbácea, anual, compacta, hermafrodita, com raíz aprumada e muito curta, não ultrapassando geralmente os 25 cm de profundidade e com pequenas ramificações. Enquanto a planta está na fase de roseta o caule é imperceptível mas quando atinge o estado de perfeito repolhamento já se pode considerar como um pequeno caule em forma cónica e na fase de espigamento surge então um de maior tamanho e ramificado, que vai sustentar as flores.


SEMENTEIRA:
No local definitivo entre Março/Setembro, podendo-se semear em tabuleiros ou alvéolos e depois transplantar para o terreno quando a planta tiver cerca de 5-6 folhas verdadeiras e 7-8 cm de altura. A sementeira deve ser feita a pequena profundidade, entre 0,5-1 cm.



CRESCIMENTO:
Rápido.



TRANSPLANTAÇÃO:
Entre Abril/Setembro, com espaçamento de cerca de 20 cm. No Outono/Inverno deve-se aumentar o espaçamento.


 
LUZ:
Requer boa luminosidade (sol/sombra).


TEMPERATURA:
Planta de clima fresco ou temperado. A alface consegue germinar bem a temperaturas baixas, aumentando a velocidade dessa germinação com temperaturas até 20-25 Cº. A temperatura óptima situa-se entre os 15-21 Cº. Acima dos 25-27 Cº a semente pode entrar em dormência sendo a percentagem de germinação muito baixa.



HUMIDADE:
Entre 60-80 %



SOLOS:
Férteis, ricos em azoto, ligeiros e bem drenados, com pH ideal entre os 6,5-7,5.



REGA:
Evitar o excesso de água no solo pois pode provocar asfixia radicular, paragem de crescimento e aparecimento de doenças. Evitar regar em horas de calor para prevenir certas doenças e evitar molhar as folhas pois são sensíveis a podridões.



ADUBAÇÃO:
Fertilizar antes da plantação incorporando matéria orgânica bem composta no solo bem mobilizado.



PRAGAS E DOENÇAS:
Larva mineira, mosca branca, pulgões, tripes, lesmas e caracóis, Agrotis segetum, Spodoptera littoralis, Phorbia platura, Plusia gamma. Míldio, podridão cinzenta, Antracnose, Esclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum), etc.



MULTIPLICAÇÃO:
Semente.



COLHEITA:
Entre Junho/Outubro.

sábado, 28 de setembro de 2013

Hidroponia cá em casa !!

Caros amigos vou mostrar algumas das minhas experiências de cultivo sem solo (Hidroponia).


Estas são as minhas sementeiras para hidroponia, feitas em espuma fenólica (espuma de arranjo floral) onde tenho feijão verde, ervilha, courgete, couves variadas, melancia, pepinos, pimentos e malagueta, tomate...




 
 
 
Esta é uma sementeira com couves variadas e nabiças. Arranjei esta placa quando comprei umas mudas. Dá muito jeito.

 
 
 
Primeira experiência de hidroponia. Forrei  duas caixas com plástico forte de maneira a ficarem estanques e enchi de água. Arranjei esferovite e fiz os buracos com tubo quente de maneira que prendesse os copos de plástico (café) que vão fazer o suporte das plantinhas. Coloquei um borbulhador de aquário dentro da caixa e adicionei os nutrientes à agua.
 
 



Coloquei as plantinhas e como em todas as culturas, temos que dar tempo ao tempo.

 
Repolho
 
Cenoura
 
 
 
 
Começa a crescer a cultura

 
 
É de facto um tipo de cultura a ter em conta 
Noutro post irei por os resultados, espero que tenham gostado.
 

O "Farmville" da vida real em Portugal

PLANTAR ALFACE NA INTERNET E RECEBÊ-LA EM CASA
 
É uma espécie de quinta Web 2.0, mas com versão real. Em breve, vai ser possível cultivar fruta e legumes sem sair do sofá. O projeto pioneiro chega do Politécnico de Beja.
 
Cómodo, rápido, simples e económico. A partir de agora é possível plantar alfaces, tomates, pepinos ou melões, sem sair de casa e sem sujar as mãos.

É uma espécie de quinta tecnológica, gerida à distância de um clique. Basta escolher os produtos, onde e como vão ser plantados, e a equipa do MyFarm encarrega-se de executar no terreno todas as tarefas. E quando os produtos estiverem prontos a ser colhidos ainda os entregam em casa.

«Os consumidores podem ver o que é que estão a cultivar, o resultado das decisões que tomam e, dessa forma, garantem que aquilo que mandaram semear tem qualidade», explica Luís Luz, coordenador do projeto.

Além de poderem acompanhar os trabalhos na horta, em tempo real, também têm aconselhamento técnico. «Vamos ajudar os clientes a gerir a sua horta para que não sejam surpreendidos e tenham, por exemplo, alfaces a mais no seu espaço», continua.

Nos terrenos do Centro Horto-frutícola do Instituto Politécnico de Beja é privilegiado o cultivo de produtos da época. Há 20 parcelas para ocupar, cada uma com 7x7 metros, sendo que metade já tem dono, adianta o coordenador do projeto. «Pelos testes que fizemos o ano passado, uma parcela dará para satisfazer as necessidades semanais de uma família de quatro pessoas», continua o docente do Politécnico de Beja.

Alugar um espaço de cultivo terá o custo de 25 euros por mês. Acrescem as despesas de manutenção da horta, como as fresagens, plantações, regas ou colheitas. Os promotores do MyFarm garantem, no entanto, que o custo final dos produtos será «inferior ou semelhante» àqueles que são praticados nas superfícies comerciais.

Nesta fase inicial, o MyFarm está a aceitar candidaturas de consumidores só da cidade de Beja. O projeto deverá arrancar no próximo mês. está a aceitar candidaturas de consumidores só da cidade de Beja. O projeto deverá arrancar no próximo mês.

O objetivo é levar estas quintas tecnológicas a outros pontos do país, sobretudo aos centros urbanos, onde estão os «potenciais clientes». Primeiro Évora, depois Setúbal e Lisboa. «O objetivo é que sejam os alunos a implementar o projeto noutros locais», adianta Luís Luz. E, a julgar pelo interesse demonstrado no projeto, trabalho não vai faltar à equipa do MyFarm, formada por alunos de Agronomia e Engenharia do Ambiente.

O projeto nasce na sequência da iniciativa Hort@ n@ net. O objetivo é dar a oportunidade a pessoas que vivem em meios urbanos de terem uma horta real. Clique aqui para aceder ao Myfarm

Lua e Cultivo



 
A Lua governa todos os tipos de fertilidade e todos os ciclos de crescimento. A atração magnética que exerce sobre a terra influencia o volume da seiva circulando no interior das plantas e vegetais. Plantar de acordo com as fases da Lua e com a natureza do signo em que ela se encontra é bastante produtivo.
 





FASES DA LUA

Segundo o astrólogo Jim Maynards no seu Celestial Guide, o ciclo crescente da Lua (da Nova até a Cheia - fase iluminada) é bom para plantar, fazer enxertos ou transplantes de plantas anuais (anual é um tipo de plantio que completa um ciclo inteiro numa única estação e que precisa ser replantada a cada ano).


No ciclo após a Lua Cheia (minguante - na fase menos iluminada) é melhor podar e plantar bienais, plantas perenes, bulbos e raízes (bienais incluem plantas que são cultivadas numa estação e só são colhidas no próximo ano e na mesma estação). As plantas perenes, bulbos e raízes incluem todos os cultivos que crescem da mesma raiz ano após ano.
O último quarto minguante (logo antes da Lua Nova) é melhor para lavrar e cultivar o solo para eliminar ervas daninhas e pragas.

Uma regra simples mas preciosa é que o cultivo de plantas aéreas (que crescem sobre o solo) é feito durante a Lua Crescente e o cultivo das plantas subterrâneas (que crescem sob o solo) deve ser feito durante a Lua Minguante.  

O astrólogo Llewellyn no seu Moon Sign Book nos dá maiores detalhes sobre cada fase da Lua. 

1º Quarto Crescente.

Plantas anuais que dão seus frutos sobre o solo cujas sementes crescem na parte externa das plantas e que tem muita folhagem são as mais favorecidas para o cultivo nesta fase. Ex.: aspargos, brócolis, couve flor, alface, espinafre, repolho, couve, agrião, salsa, pepino, endívias, chicória e escarola.

2º Quarto Crescente.

Plantas anuais que crescem acima do solo, mas que produzem suas sementes na parte interna do fruto. Ex.: tomate, feijão, fava, beringela, melão, abóbora, pimenta, ervilha, etc.
Alho, cereais e grãos podem ser plantados tanto na primeira fase quanto na segunda fase do
Quarto Crescente.

3º Quarto Minguante

Ideal para o cultivo de plantas bienais, perenes, bulbos e raízes. Ex.: cenoura, cebola, batata, morango, framboesa, uva, rabanete, beterraba, nabo, trigo.

4º Quarto Minguante.

Uma boa fase para corte de madeira, de preferência num signo estéril. Ver a listagem abaixo dos signos.

Signos

Carneiro
é um signo de Fogo. Quando a Lua está em Áries é um período seco e estéril. Favorável para o plantio de cebolas, cultivar o que já está em crescimento e eliminar ervas daninhas, etc. 10

Touro é um signo de Terra. Quando a Lua está em Touro é um tempo úmido e produtivo. Bom para o plantio, especialmente de raízes.

Gêmeos é um signo de Ar. A Lua em Gêmeos marca um tempo seco e estéril. Desfavorável para o plantio.

Carangueijoé um signo de Água. Quando a Lua está no signo de Câncer, é um período especialmente útil e muito fértil. É o mais fértil signo do zodíaco. É o melhor para todas as espécies de plantio, especialmente, plantas aéreas. Também para irrigação, enxerto e transplante.

Leão é um signo de Fogo. É o mais seco e árido. Desfavorável para o plantio. Indicado para eliminar ervas daninhas e pragas e para cultivar o que já foi plantado.

Virgem é um signo de Terra. É úmido, mas estéril. Bom para limpar, organizar o jardim e as plantas.

Balançaé um signo de Ar. É um período úmido e relativamente produtivo. Indicado para o plantio de flores e plantas ornamentais.

Escorpião é um signo de Água. É um período úmido e ,muito produtivo. Bom para o crescimento das plantas, cultivo e plantio de todos os tipos, especialmente de vinhas. Bom período para irrigar e podar.

Sagitário é um signo de Fogo. Período seco e estéril. Não é aconselhável o plantio. Bom para eliminar ervas daninhas e insetos.

Capricórnio é um signo de Terra. É um período bastante produtivo. Bom tempo para o plantio de raízes.

Aquário é um signo de Ar. Quando a Lua está em Aquário, o período é seco e estéril. Indicado para eliminar insetos e ervas daninhas, não para plantio

Peixes é um signo de Água. Período úmido e muito produtivo. Excelente para o plantio e cultivo.

Calendário de cultivo em Portugal

Janeiro - Prosseguir a preparação de canteiros, talhões e leiras, cuja terra deverá ficar muito limpa, fofa e sem torrões. Como neste mês são frequentes as geadas, as plantas devem ser cobertas de noite. com esteiras, giestas, urzes, etc.Semeia-se fava, ervilha, alface, rabanetes, couve-flor, bróculo, repolho, cebola, cenoura, etc.Criar em viveiros todas as hortaliças.

Fevereiro - Cavar, ou lavrar a fundo, os terrenos que estejam livres e em bom estado de enterrar estrumes e adubos fosfatados. Para a sementeira de melões, pimentos e tomateiros, preparar camas quentes.Semear: abóboras, acelgas, alface, alho-francês, beterraba, cebolas, cenouras, coentros, couve-flor serôdia, couve-de-grelos, espargos, ervilhas, espinafres, favas, feijão, malaguetas, melancia, nabiças, nabos serôdios, pimentos, repolho, salsa, tomate, tronchudas.Plantar batata.

Março - Continuar os trabalhos iniciados em Fevereiro, nomeadamente os respeitantes a adubações, correcções, lavras e cavas, preparando-se os terrenos para as sementeiras e plantações para o presente mês e seguinte.De preferência regar pela manhã, caso se verifique falta de água por escassez de chuvas, os talhões onde se efectuaram as sementeiras.Proceder, se o tempo o permitir, às primeiras sachas das alfaces, alhos e outras culturas em desenvolvimento.Semear: milho, trigo de primavera, cevada, luzerna e outras forragens, linho, abóboras, alfaces, beterraba, cenouras, ervilhas, espinafres, feijões, melancias, melões, nabiças, rabanetes, salsa, tomates e pepinos.Plantar ou transplantar: batatas, cebolas, couves e espargos.

Abril - Sachar, mondar e, se necessário, regar, de preferência nas primeiras horas da manhã. Defender a horta dos ataques dos insectos e das lesmas com pesticidas apropriados. Semear: abóbora, alface, chicória, couve-galega, espinafre, ervilha, feijão, melancia, melão, nabiças, pepino e rabanete. Plantar ou transplantar: alface, batata, cebola, chicória, couves, pimentos e tomates.

Maio - Prosseguem as sementeiras periódicas (quinzenais) de feijão (para colher em vagem) e de ervilhas. Assim se consegue ter feijão verde e ervilhas durante alguns meses. Continua a sementeira de plantas e monda-se, sacha-se e rega-se os alfobres. Rega-se as hortas de preferência à tardinha, para que a terra conserve por mais tempo a água absorvida e ser mais facilmente aproveitada pelas plantas.
Junho - Prosseguir com a preparação dos canteiros - regas, sachas, mondas, incorporação de estrumes, etc. Semear: alface, chicória, feijão, nabiças e rabanete. Plantar ou transplantar: alface, chicória, couve galega. Colheita de: alface, batata, chicória, couves, espinafres, nabiças e rabanetes.

Julho - As regas são de grande importância neste período, e devem ser efectuadas à tarde e de acordo com as necessidades das plantas.Semear: acelgas, agriões, alface de Outono e Inverno, beldroegas, bróculos tardios, cenouras, chicória, couve de Bruxelas, couve-nabo, couve-flor tardia, ervilhas, feijão (de trepar e anão), nabo, rabanetes, repolho de Inverno, salsa.

Agosto - Preparar o terreno para as sementeiras e plantações do próximo Outono. Regar pela fresca e sachar. Limpar os morangueiros, cortando-lhes os estolhos ou deixando só os necessários para a multiplicação. Fazer a sulfatação e enxofra dos tomateiros.Semear: acelgas, agriões, alface, beldroegas, cebolas, cenouras, couve-nabo, espinafres, favas, feijão, nabo, rabanetes, ervilhas, repolho de Inverno, salsa.
Setembro - Continuar a preparação dos talhões para as próximas sementeiras e plantações de Outono-Inverno, efectuando cavas fundas e procedendo ao enterramento do estrume e dos adubos.Cuidas das hortaliças (bróculo, couve-flor, penca e repolho), que deverão ser estrumadas ou tapadas a meio do mês, se o não tiverem sido antes.Semear: agriões, alfaces, azedas, beldroegas, cebolas, cenouras, chicórias, coentros, couves-flor, repolho, ervilhas, espinafres, favas, nabos, rabanetes, salsa, segurelha, etc.

Outubro - Prosseguir a preparação dos terrenos, cavando-os ou arando-os e estrumando-os abundantemente.Defender as hortaliças contra a possível aparição de geadas, por meio de folhas secas, caruma, palha, feno, etc.Semear: ervilhas, favas, lentilhas, nabos, rabanetes, cenouras, espinafres (que se colhem pelo ), coentros e agriões.Plantar: espargos, couves, beterrabas, morangueiros e alhos.Os alhos devem plantar-se cedo e agradecem uma boa adubação potássica.

Novembro - Preparar os talhões e os canteiros destinados às sementeiras e plantações de Primavera. As estrumações são indispensáveis.Desbastam-se os nabais, aproveitando o produto do desbaste para dar ao gado.Semear: alface, beterraba, cebola, chicória, tomates, couve galega, nabiças de grelo, nabo redondo, rabanetes, ervilhas, favas e salsa.Proteger contra as geadas as plantas mais susceptíveis, com abrigos plásticos, esteiras, etc.

Dezembro - Preparam-se talhões e canteiros para as culturas próprias da época e, também, para as da próxima Primavera.A terra tem de ficar bem afogada e sem torrões, incorporando-se nessa altura o estrume, que convém não estar completamente curtido, no caso de se tratar de canteiros destinados às culturas de Primavera.Semear: cebola, couves, nabiças, rabanetes, espinafres, agriões, alfaces, favas, ervilhas e cenouras.Plantam-se: chicórias, couves diversas (nomeadamente repolho e couve-flor), estolhos de morangueiros, alhos e cebolas.
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Seixal: Workshop de hidroponia ensina a cultivar sem solo


No dia 10 de dezembro, sábado, o Grupo Flamingo promove no CAMAJ o workshop Jardins de Janela, sobre a elaboração de jardins e hortas domésticas para varandas e terraços, através de hidroponia e contentores auto-alimentados.

Os interessados podem inscrever-se através do número de telemóvel 969 594 630 ou do email: geral@grupoflamingo.org. O workshop tem um custo de 5 euros (pago no local) e realiza-se das 15 às 18 horas, no Centro de Apoio ao Movimento Associativo Juvenil, situado na galeria comercial da estação de comboios da Fertagus no Fogueteiro.

 Cada participante deve trazer consigo garrafas de plástico, um cordel, pauzinhos de espetada e uma faca afiada ou x-acto.

Hidroponia
Sistema de cultivo onde as plantas crescem sem estarem fixas no solo. Os nutrientes que a planta precisa para o seu desenvolvimento e produção são fornecidos somente por água.

Animação dos espaços para a juventude

O workshop Jardins de Janela é uma das atividades que estão programadas para os espaços municipais destinados ao público jovem. Todos os meses, o CAMAJ, a Oficina da Juventude do Miratejo e o Espaço Arte Jovem oferecem um conjunto de iniciativas diversificadas que incluem teatro, cinema, workshops, escrita, formação, dança e fotografia, entre outras temáticas.


Fonte: Divisão de Informação e Relações Públicas - Câmara Municipal do Seixal

INE apresentou previsões agrícolas em agosto

As previsões agrícolas divulgadas pelo INE – Instituto Nacional de Estatística em agosto apontam para um desenvolvimento vegetativo normal para a época das culturas de primavera/verão, não se prevendo variações significativas de produtividade. Pelo terceiro ano consecutivo prevê-se um aumento da superfície de milho de regadio, confirmando-se assim, a tendência para o investimento nesta cultura, a qual revela um setor progressivamente mais dinâmico e competitivo.


Ainda de acordo com as previsões do INE, Nos pomares registam-se aumentos consideráveis na produtividade da pera e da maçã, enquanto no pêssego e na amêndoa as condições climatéricas adversas na altura da floração/polinização (frio e geada) determinaram reduções nos rendimentos unitários.

Por outro lado, as vinhas apresentam um bom desenvolvimento vegetativo, não havendo problemas fitossanitários dignos de destaque, pelo que se prevê um aumento de 10% na uva para vinho e de 5% na uva de mesa. A campanha dos cereais de outono/inverno saldou-se, após a má campanha anterior marcada pela seca extrema, por um aumento global da produção.
 

O que é a Hidroponia?


A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).


 Ao cultivar com solução nutritiva utilizando um substrato não inerte (húmus por exemplo), admite-se dizer que é um cultivo sem solo, mas não é adequado referir-se como sendo hidroponia. Quando a solução é aplicada ao solo, tem-se a ferti-irrigação. Não é cultivo sem solo, nem hidroponia. Em geral esta solução não é completa, pois tem caráter complementar.
Portanto, na hidroponia a única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte. No caso de cultivo sem solo, basta que o solo não seja utilizado. Um exemplo, é o cultivo apenas em húmus de minhoca.
A palavra hidroponia vem do grego, dos radicais hydro = água e ponos = trabalho. Apesar de ser uma técnica relativamente antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califórnia.
Essa técnica pode ser aplicada tanto em escala doméstica (pequenos vasos) bem como em escala comercial (grandes plantações em galpões). Gericke adotou o sistema de cultivo sem solo para as condições de campo, de tal forma que se tornou o primeiro passo para viabilizar o cultivo em escala comercial. Quando se diz que "Gericke é o pai da hidroponia" não significa que ele inventou o cultivo sem solo, mas trata-se de uma homenagem aos avanços científicos conquistados por ele e por ter pela primeira vez usado o termo hidroponia.

Importância da agricultura

A agricultura foi das primeiras atividades a serem praticadas pelos antepassados do ser humano, tendo evoluindo até atingir o grau de desenvolvimento que hoje conhecemos.



 

Pela sua importância e influência nas sociedades, não pode ser observada isoladamente, mas sim como um fenómeno relacionado com três fatores fundamentais: a alimentação e questões humanitárias; a gestão responsável dos recursos do planeta e controlo das consequências ambientais; e, por fim, a economia, na medida em que a agricultura é uma atividade lucrativa que pode ajudar ao desenvolvimento das populações.




Hoje em dia, a importância da agricultura familiar é visível, pois é um modelo capaz reduzir pobreza e a fome, dinamizar mercados locais, incentivar a permanência dos agricultores nas suas comunidades, gerar postos de empregos e ainda contribui significativamente para preservação do meio ambiente. Em junho deste ano a ONU publicou que “dadas às condições adequadas e um apoio concentrado, os pequenos agricultores podem desencadear uma revolução agrícola sustentável”.
Segundo o relatório “Pequenos Agricultores, Segurança Alimentar e Meio Ambiente”, aproximadamente 500 milhões de famílias de pequenos agricultores são os responsáveis “por 80% dos alimentos consumidos em grande parte do mundo em desenvolvimento”. E apresenta indicadores de resultados que demonstram que o investimento em pequenos agricultores é uma das formas mais eficientes para reduzir pobreza. O relatório indica para cada aumento de 10% nos rendimentos agrícolas, ocorreu redução da pobreza de 7% na África e 5% na Ásia.
 
Apesar desse impacto a agricultura familiar enfrenta os desafios climáticos e de competir com as monoculturas que conseguem cada vez mais terras cultiváveis no mundo em geral, além da necessidade de transferir tecnologia às propriedades familiares, para aumentar a capacidade produtiva e ainda precisa-se de ações concretas de universalização do crédito, pois muitos agricultores nunca chegaram à porta de um banco, com isso é preciso políticas que cheguem ao agricultor.
A agricultura é uma das atividades mais antigas realizadas pelo homem e sua importância social é inquestionável, devemos valorizar a que se realiza de forma sustentável, sem poluentes e veneno, por pequenos agricultores devido a sua importância econômica e social.